quinta-feira, 6 de maio de 2010

Trabalhadores/as em educação da Rede Estadual continuam em greve por tempo indeterminado

A assembleia dos/as trabalhadores/as em educação da Rede Estadual de Minas Gerais, realizada hoje (5.5), na Praça da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte/MG, decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado.

Participaram da assembleia cerca de 15 mil pessoas de várias regiões do Estado. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), entidade que representa a categoria, a insatisfação da categoria é grande, conforme explica a coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira. “Nosso movimento está forte e convicto de que a suspensão da greve se dará a partir do momento em que houver negociação com o governador Antônio Anastásia. Queremos sentar à mesa de negociação com o governador para discutir sobre os salários vergonhosos praticados em Minas Gerais”, afirma.


Ficou definida que a próxima assembleia será no dia 11 de maio, às 14h, na Praça da Assembleia Legislativa, na capital mineira.


Vale ressaltar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais. A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração.



Terminada a assembleia, os manifestantes seguiram em passeata até a sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na Rua Goiás, centro de Belo Horizonte, onde realizaram um ato em resposta à decisão da Justiça. O argumento do Sind-UTE/MG é de que foram cumpridos todos os requisitos determinados pela Lei Federal 7.783/89 que é aplicada ao direito de greve do setor público. No entanto, o Tribunal de Justiça optou por declarar a ilegalidade da greve. “O Sind-UTE/MG recorreu da decisão do TJMG e está se organizando para assumir a multa diária de R$10 mil”, afirma Beatriz.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Trabalhadores/as da educação da rede estadual mantêm greve por tempo indeterminado

Os trabalhadores em educação de Minas Gerais aprovaram na tarde desta quinta-feira (15/04), a manutenção da greve por tempo indeterminado, iniciada no dia 8 de abril. A decisão foi votada em assembleia da categoria, ocorrida no pátio da ALMG. Participaram cerca de 7 mil trabalhadores de todas as regiões do estado de Minas Gerais. A próxima assembleia será dia 21 de abril, em São João del Rei.

sábado, 10 de abril de 2010

Trabalhadores/as da educação entram em greve por tempo indeterminado.


Durante assembléia estadual da categoria realizada no pátio da Assembléia Legislativa em Belo Horizonte /MG, dia 08/04, essa decisão foi tomada.

A atividade coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) contou com grande participação dos trabalhadores/as em educação que, no período da manhã, se reuniram no auditório da Associação Médica.

A principal reivindicação dos servidores/as é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional de R$1.312,00 (valor atual). Segundo a direção do Sindicato, o reajuste salarial de 10% anunciado pelo Governador Aécio não modifica os salários recebidos pelos profissionais da educação. “Ao contrário do que foi divulgado pelo Governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país. Esta situação é vergonhosa”, diz a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Após a assembléia, os trabalhadores seguem em passeata rumo à Praça Sete, onde a manifestação será encerrada.